Fiorella Solimano é uma artista e ativista peruana cujo trabalho se concentra em questões sociais, políticas e ambientais. Ela é conhecida por sua obra engajada, que aborda temas como a luta pelos direitos das mulheres, a proteção da floresta amazônica e a defesa dos povos indígenas. Nascida em Lima, Fiorella estudou artes plásticas na Pontifícia Universidade Católica do Peru e mais tarde realizou um mestrado em arte e tecnologia na Universidade Nova de Lisboa, em Portugal. Desde a década de 1990, ela tem participado ativamente de movimentos sociais e ambientais em seu país de origem, colaborando com organizações como a Ação Ambiental do Peru e a Federação Nacional de Mulheres Camponesas, Artesãs, Indígenas, Nativas e Afroperuanas. Como artista, Fiorella trabalha em diversas mídias, incluindo pintura, escultura, instalação e vídeo. Suas obras frequentemente combinam elementos simbólicos tradicionais da cultura andina com imagens contemporâneas e tecnológicas. Por exemplo, em uma de suas instalações mais conhecidas, "Floresta Digital", ela utilizou um mapeamento em 3D para criar uma representação interativa da Amazônia, destacando a importância da preservação da região. Além de sua prática artística, Fiorella também tem sido uma voz ativa na defesa dos direitos humanos e ambientais em seu país. Ela tem sido uma crítica aberta dos danos causados pela mineração e pelo desmatamento na Amazônia e tem participado de protestos e campanhas em defesa dos direitos das mulheres e das comunidades indígenas. Fiorella Solimano é uma artista dedicada e comprometida, cujo trabalho inspira e engaja pessoas ao redor do mundo a se envolverem em questões sociais e políticas importantes. Seu compromisso com a arte engajada e a defesa dos direitos humanos e ambientais faz dela uma figura inspiradora e importante do cenário cultural e político peruano.